As denúncias do MPF protocoladas na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, causaram um clima de tensão em Brasília. Há o reconhecimento de que, em breve, políticos com foro privilegiado também serão denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Supremo Tribunal Federal.
Essa expectativa tem criado um clima de insegurança no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. Isso porque a presidente Dilma Rousseff está em fase adiantada da reforma ministerial para o segundo mandato. E, no Congresso, já começou a disputa pela sucessão dos comandos da Câmara e do Senado.
Enquanto não houver a denúncia dos políticos e abertura de ação penal contra acusados pelo ministro Teori Zavascki, do STF, tudo ficará em aberto.
O temor no Palácio do Planalto é que eventualmente seja nomeado para ministro alguém que será processado no STF.
E, no Congresso, o temor é de que um eventual candidato também esteja na linha de investigação da Operação Lava Jato. Em tempo: Até o momento, todos os candidatos e pré-candidatos aos comandos da Câmara e do Senado têm assegurado aos interlocutores que não têm qualquer relação com os escândalos da Petrobras.
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