Relatório da Polícia Federal diz que lobistas investigados por “comprar” medidas provisórias, entre elas a MP 471/2009, tinham contatos no Palácio do Planalto e ao menos dois ministérios para, supostamente, negociar benefícios fiscais de interesse de montadoras de veículos. A análise da MP 471 passou pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na época comandado pelo ministro Miguel Jorge; Fazenda (Guido Mantega), Ciência e Tecnologia (Sérgio Machado Rezende), além da Casa Civil da Presidência (Dilma Rousseff).
O relatório cita como possíveis contatos dos lobistas Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil entre 2005 e abril de 2010; e Dyogo Henrique de Oliveira, então secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica, ligada ao Ministério da Fazenda, e hoje secretário-executivo do Planejamento.
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