Anthony Garotinho
Campos dos Goytacazes
Cheque Cidadão
habeas corpus
Ministério Público
Operação Chequinho
Polícia Federal
PR
prisão
TRE
Tribunal Regional Eleitoral nega habeas corpus a Garotinho
Italo Nogueira | Folha de SP
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio negou nesta quarta-feira (16) habeas corpus ao ex-governador Anthony Garotinho (PR), preso sob acusação de comandar compra de votos na eleição em Campos dos Goytacazes (RJ), sua base eleitoral.
O desembargador eleitoral afirmou que "verifica-se que os motivos que levaram o juízo impetrado a decretar a medida são relevantes".
"Não se vislumbra ilegalidade manifesta na decisão atacada", afirmou o magistrado, em nota divulgada pelo TRE.
A defesa do ex-governador vai recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Garotinho está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar após sofrer um pico de pressão alta na cela da Superintendência da Polícia Federal no Rio.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o ex-governador tentou coagir duas testemunhas do caso e eliminou documentos públicos que ajudariam na apuração da suposta compra de votos.
Segundo as investigações, o esquema mais que dobrou o número de beneficiários do Cheque Cidadão, da Prefeitura de Campos, a partir de junho. O objetivo seria usar para fins eleitorais o programa, que destina R$ 200 a famílias pobres.
De acordo com o Ministério Público, 34 candidatos a vereador na cidade eram beneficiados pela prática, dos quais 11 eleitos.
Os candidatos de Garotinho passaram a comandar a inscrição de novos beneficiários, segundo a promotoria. Desta forma, o número de famílias atendidas pelo programa subiu de cerca de 11 mil antes de junho para cerca de 29 mil em outubro, diz a Justiça.
A defesa do ex-governador afirma que a prisão "é abusiva, ilegal e decorre de sua constante denúncia de abusos de maus tratos a pessoas presas ilegalmente naquela comarca".
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio negou nesta quarta-feira (16) habeas corpus ao ex-governador Anthony Garotinho (PR), preso sob acusação de comandar compra de votos na eleição em Campos dos Goytacazes (RJ), sua base eleitoral.
Garotinho preso na Polícia Federal | Reprodução GloboNews |
O desembargador eleitoral afirmou que "verifica-se que os motivos que levaram o juízo impetrado a decretar a medida são relevantes".
"Não se vislumbra ilegalidade manifesta na decisão atacada", afirmou o magistrado, em nota divulgada pelo TRE.
A defesa do ex-governador vai recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Garotinho está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar após sofrer um pico de pressão alta na cela da Superintendência da Polícia Federal no Rio.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o ex-governador tentou coagir duas testemunhas do caso e eliminou documentos públicos que ajudariam na apuração da suposta compra de votos.
Segundo as investigações, o esquema mais que dobrou o número de beneficiários do Cheque Cidadão, da Prefeitura de Campos, a partir de junho. O objetivo seria usar para fins eleitorais o programa, que destina R$ 200 a famílias pobres.
De acordo com o Ministério Público, 34 candidatos a vereador na cidade eram beneficiados pela prática, dos quais 11 eleitos.
Os candidatos de Garotinho passaram a comandar a inscrição de novos beneficiários, segundo a promotoria. Desta forma, o número de famílias atendidas pelo programa subiu de cerca de 11 mil antes de junho para cerca de 29 mil em outubro, diz a Justiça.
A defesa do ex-governador afirma que a prisão "é abusiva, ilegal e decorre de sua constante denúncia de abusos de maus tratos a pessoas presas ilegalmente naquela comarca".
Previous article
Next article
Leave Comments
Postar um comentário