A empresa Susa do Brasil faturou R$ 2,4 milhões em contratos com a corporação em 2013 e 2014. Investigações encontraram documentos de outras empresas na sede da companhia.
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Por Cristina Boeckel | G1 Rio
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro investiga um esquema de fraude na compra de coturnos para a Polícia Militar. A empresa Susa do Brasil, que faturou R$ 2,4 milhões em contratos com a corporação nos anos de 2013 e 2014 é um dos principais alvos das investigações. A companhia também atende às Forças Armadas.
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Durante a operação Carcinoma II, em março do ano passado, que cumpriu mandados sobre o desvio de recursos do Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom), além de recebimento de propina e envolvimento em licitações fraudulentas, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão de documentos na sede da empresa.
Na sede da Susa, foram apreendidos documentos da companhia e de outras empresas, que estavam em pastas preparadas para serem entregues para participação em licitações do poder estadual. Causou estranheza aos investigadores que, na sede da Susa, havia documentos de outras empresas, cujos sócios eram filhos e genro de Alcides de Andrade Borges, dono da Susa.
A suspeita dos promotores é que Alcides colocou parentes como sócios de outras empresas que realizavam a venda e participavam de licitações com o mesmo objetivo da Susa e que também seriam contratadas nas esferas estadual e federal.
O G1 entrou em contato com a empresa Susa do Brasil sobre as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro e foi informado que Alcides de Andrade Borges, dono da empresa, não está no RJ e se pronunciará quando retornar ao estado.
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