Ministro do STF Luiz Fux tirou sigilo da colaboração do ex-governador do Mato Grosso
Márcio Falcão | JOTA
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux retirou nesta sexta-feira (25/8) o sigilo da delação premiada do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB).
Silval Barbosa, ex-governador do Mato Grosso | Marcos Vergueiro/ Secom/ MT |
Além do ex-governador também são colaboradores: Roseli Meira Barbosa, Silvio Correa Araújo, Rodrigo Barbosa e Antonio da Cunha Barbosa.
Fux autorizou a abertura de inquérito para apurar esquema de corrupção no governo de Mato Grosso. As investigações serão entre 2006 e 2014. Nesse primeiro momento, não foram nomeados os alvos do inquérito.
Os depoimento do ex-governador envolvem os senadores Wellington Fagundes (PR-MT), Cidinho Santos (PR-MT), o ministro da Agricultura Blairo Maggi, e o atual chefe do Executivo local Pedro Taques (PSDB). Silval afirmou que Santos prometeu ajuda de Blairo, Taques e Fagundes para que não fosse fechada a delação.
No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destaca o papel de liderança do ministro da Agricultura Blairo Maggi na suposta organização criminosa. “Entre os agentes políticos, destaca-se a figura de Blairo Borges Maggi, o qual exercia incontestavelmente a função de liderança mais proeminente na organização criminosa, embora se possa afirmar que outros personagens tinham também sua parcela de comando no grupo, entre eles o próprio Silval Barbosa e José Geraldo Riva. ”
Em sua colaboração, Silval concordou em pagar uma indenização de mais de R$ 70 milhões. Ele ficará 20 anos na prisão – sendo 3 anos e 6 meses em regime domiciliar diferenciado, com uso de tornozeleira; 2 anos e seis meses no regime semiaberto, com tornozeleira e recolhimento em casa das 22h às 6h e o estante da pena no regime aberto diferenciado, sem tornozeleira, devendo comparecer mensalmente ao juízo.
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