O ex-assessor do deputado Marcio Nunes (PSD), Vanderley Borgert, está em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 5 mil, estipulada pelo juiz na audiência de custódia. Ele vai responder em liberdade.
Paraná Portal
Vanderley Borgert deixou a carceragem da 9ª Subdivisão Policial (SDP), em Maringá, no noroeste do estado, na segunda-feira (23), segundo o advogado de defesa, Rogério do Carmo, que é vereador no município.
Foto: Reprodução/RPC |
Borgert foi preso em flagrante na última quinta-feira (19), por suspeita de corrupção passiva. Ele estava em um restaurante com R$ 1,5 mil em um envelope. O dinheiro seria parte da propina de R$ 10 mil pago por uma das prefeituras.
“Foi um flagrante preparado, sem fundamentação”, argumentou a defesa.
O esquema
De acordo com a Polícia Civil, ele é suspeito de receber propina das prefeituras para facilitar a liberação de doações da Receita Federal, como veículos e outros bens apreendidos, a municípios do noroeste do estado. Na sexta-feira (20) ele foi exonerado do cargo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Como o ex-assessor não era funcionário da Receita, o caso passou a ser tratado como estelionato. “O inquérito apresentado pelo delegado nesse caso é muito falho, nós conseguimos caracterizar esse crime como estelionato, que diminui o tempo de prisão”, afirmou o advogado.
As investigações continuam para checar quantas prefeituras pagaram propina a Borgert e se outras pessoas estão envolvidas no esquema.
A denúncia partiu de uma prefeitura da região de Maringá. De acordo com a Polícia, o ex-assessor não tinha influência e só entrava em contato com a administração municipal para pedir propina quando verificava no sistema que o bem já estava liberado.
O inquérito foi instaurado e deve ser concluído dentro de 30 dias.
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