Bancos e empreiteiras bancaram Cabral
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE SÃO PAULO
Mais da metade da arrecadação da campanha do governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), teve como doadores bancos ou construtoras: R$ 5,175 milhões, 53% do total de R$ 9,74 milhões declarados na prestação de contas entregue ontem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio.
Bancos foram responsáveis por R$ 2,8 milhões, as empreiteiras por R$ 2,375 milhões, destinados ao então candidato do PMDB gastar em busca da eleição.
Pessoas jurídicas respondem por R$ 9,67 milhões da arrecadação (99%), contra apenas R$ 64 mil de pessoas físicas, e R$ 5 mil de aplicações.
Candidato da situação e apoiado pelo casal de antecessores Rosinha/Anthony Garotinho, Sérgio Cabral se elegeu com 68% dos votos válidos no segundo turno, tendo derrotado a deputada Denise Frossard, candidata do PPS, com 32%.
Segundo o documento, o maior doador individual para o governador eleito foi o Banco Itaú, que destinou R$ 900 mil à campanha (9% do total), seguido pelo Banco Alvorada, com R$ 800 mil. O BGN S/A e o BMG S/A doaram R$ 400 mil e R$ 350 mil, respectivamente.
Entre as empreiteiras, a Construtora OAS Ltda. lhe destinou R$ 800 mil, a Carioca Christiani Nielsen Engenharia S/A, R$ 700 mil, e a CNEC Engenharia deu R$ 500 mil.
Empresas petrolíferas, juntas, enviaram R$ 787 mil para auxiliar nos gastos de Cabral. O maior aporte para o peemedebista no setor veio da Prosint Química, que destinou R$ 237 mil à campanha.
A Oxiteno S/A Indústria e Comércio deu R$ 150 mil para o projeto político do peemedebista, a Companhia Brasileira de Petróleo Ypiranga doou R$ 100 mil, mesmo valor da Unipar União de Indústrias Petroquímicas S/A, que cedeu R$ 100 mil. O petróleo é a principal atividade econômica no Estado do Rio de Janeiro.
Duas empresas de shopping centers -Renasce Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. e RSSC Shopping Centers- doaram, juntas R$ 450 mil à campanha. Outra área que destinou recursos foi a de concessionárias de automóveis -cinco empresas-, embora em doações menos vultosas: R$ 205 mil no total.
De acordo com a prestação de contas apresentada ao TRE, as principais despesas do candidato Sérgio Cabral foram com "produção de programas de rádio, televisão ou vídeo" (R$ 2,3 milhões) e com "publicidade por placas, estandartes e faixas" (R$ 2,225 milhões).
Cabral gastou R$ 1,484 milhão com "publicidade por materiais impressos" e R$ 1,002 milhão com "despesas de pessoal", afora R$ 200 mil despendidos em encargos sociais.
Pesquisas e testes eleitorais consumiram R$ 596 mil, e transporte e deslocamento mais R$ 642 mil. O governador eleito viajou pelo Estado do Rio em uma van adaptada e utilizou um helicótero em deslocamentos para municípios distantes.
Sérgio Cabral está em Washington, nos Estados Unidos, e a sua assessoria de imprensa não comentou a declaração de prestações de contas.
DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE SÃO PAULO
Mais da metade da arrecadação da campanha do governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), teve como doadores bancos ou construtoras: R$ 5,175 milhões, 53% do total de R$ 9,74 milhões declarados na prestação de contas entregue ontem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio.
Bancos foram responsáveis por R$ 2,8 milhões, as empreiteiras por R$ 2,375 milhões, destinados ao então candidato do PMDB gastar em busca da eleição.
Pessoas jurídicas respondem por R$ 9,67 milhões da arrecadação (99%), contra apenas R$ 64 mil de pessoas físicas, e R$ 5 mil de aplicações.
Candidato da situação e apoiado pelo casal de antecessores Rosinha/Anthony Garotinho, Sérgio Cabral se elegeu com 68% dos votos válidos no segundo turno, tendo derrotado a deputada Denise Frossard, candidata do PPS, com 32%.
Segundo o documento, o maior doador individual para o governador eleito foi o Banco Itaú, que destinou R$ 900 mil à campanha (9% do total), seguido pelo Banco Alvorada, com R$ 800 mil. O BGN S/A e o BMG S/A doaram R$ 400 mil e R$ 350 mil, respectivamente.
Entre as empreiteiras, a Construtora OAS Ltda. lhe destinou R$ 800 mil, a Carioca Christiani Nielsen Engenharia S/A, R$ 700 mil, e a CNEC Engenharia deu R$ 500 mil.
Empresas petrolíferas, juntas, enviaram R$ 787 mil para auxiliar nos gastos de Cabral. O maior aporte para o peemedebista no setor veio da Prosint Química, que destinou R$ 237 mil à campanha.
A Oxiteno S/A Indústria e Comércio deu R$ 150 mil para o projeto político do peemedebista, a Companhia Brasileira de Petróleo Ypiranga doou R$ 100 mil, mesmo valor da Unipar União de Indústrias Petroquímicas S/A, que cedeu R$ 100 mil. O petróleo é a principal atividade econômica no Estado do Rio de Janeiro.
Duas empresas de shopping centers -Renasce Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. e RSSC Shopping Centers- doaram, juntas R$ 450 mil à campanha. Outra área que destinou recursos foi a de concessionárias de automóveis -cinco empresas-, embora em doações menos vultosas: R$ 205 mil no total.
De acordo com a prestação de contas apresentada ao TRE, as principais despesas do candidato Sérgio Cabral foram com "produção de programas de rádio, televisão ou vídeo" (R$ 2,3 milhões) e com "publicidade por placas, estandartes e faixas" (R$ 2,225 milhões).
Cabral gastou R$ 1,484 milhão com "publicidade por materiais impressos" e R$ 1,002 milhão com "despesas de pessoal", afora R$ 200 mil despendidos em encargos sociais.
Pesquisas e testes eleitorais consumiram R$ 596 mil, e transporte e deslocamento mais R$ 642 mil. O governador eleito viajou pelo Estado do Rio em uma van adaptada e utilizou um helicótero em deslocamentos para municípios distantes.
Sérgio Cabral está em Washington, nos Estados Unidos, e a sua assessoria de imprensa não comentou a declaração de prestações de contas.
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