da Folha Online
O deputado Ildeu Araújo (PP-SP) negou nesta quinta-feira, em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
O parlamentar disse ter recebido uma denúncia de que o ex-assessor de seu gabinete Marco Antônio Amorim de Carvalho usou seu nome para sugerir a participação de uma empresa em licitação de ambulância para um hospital de Limeira (SP).
Segundo Araújo, Carvalho também tentou forçar a compra de uma ambulância para transporte de paciente sob a responsabilidade da Prefeitura de Mira Estrela (SP).
O deputado afirmou ainda que mandou exonerar o funcionário, o que foi concretizado em 4 de fevereiro de 2005, "um ano antes de se ouvir falar em sanguessugas".
Acusação
O empresário Luiz Antonio Vedoin, acusado de chefiar o esquema, disse que o parlamentar foi beneficiário de R$ 19,2 mil depositados na conta do assessor Marcos Antônio de Araújo, no segundo semestre de 2005.
Para o deputado, Vedoin pode ter confundido Marco Antônio Amorim de Carvalho com Marcos Antônio de Araújo.
Segundo o parlamentar, Araújo autorizou a quebra de seu sigilo bancário e liberou os extratos de sua conta corrente no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2005. "Se me provarem que existe algum depósito em nome de Marco Antônio Araújo na minha conta ou de qualquer familiar, eu renuncio ao mandato agora", disse.
O deputado José Carlos Araújo (PL-BA), relator do processo contra o parlamentar, disse considerar "fundamental" ouvir Carvalho e o atual assessor do deputado acusado.
Com Agência Câmara
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