Entre os eleitos para nova legislatura, 74 respondem a processo na Justiça Federal.
Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo
Abelardo Lupion (PFL-PR)
O deputado federal reeleito Abelardo Lupion (PFL-PR) é réu no inquérito nº 1872, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Lupion é acusado de crime eleitoral juntamente com seu ex-coordenador de campanha e a mãe do ex-coordenador.
Segundo informações do STF, a denúncia aponta que houve movimentação ilícita de R$ 4 milhões na conta bancária da mãe do coordenador da campanha do deputado entre julho de 1997 e dezembro de 99.
As investigações apuram se o montante, não declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi usado na campanha. As declarações de imposto de renda da titular da conta teriam sido inferiores à movimentação bancária constatada.
Há indícios de que os cheques emitidos pela titular da conta teriam sido usados diretamente no pagamento das despesas de Lupion no pleito.
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André Luís Nery Do G1, em São Paulo
Adão Pretto (PT-RS)
O deputado federal Adão Pretto (PT-RS) tem contra si o inquérito número 2391 em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Assim como a colega de partido Luci Teresinha Choinacki (não reeleita), Adão Pretto foi indiciado pela prática de possível crime de favorecimento pessoal, já que os dois teriam auxiliado Gilberto dos Santos, Jeoldemir de Nez e Otacílio Mário Rosa a fugir depois de terem a prisão preventiva decretada.
Os três tiveram a prisão preventiva decretada após investigação da Justiça de Campos Novos (SC), que apurava a participação de chefes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em crimes ocorridos na região: invasão de entradas, ameaça a pessoas e destruição do patrimônio público.
Meses depois, Gilberto dos Santos, Jeoldemir de Nez e Otacílio Mário Rosa se apresentaram à Justiça "e, em seus interrogatórios, declararam que estavam em Erechim quando foram expedidos os mandados de prisão, tendo a deputada Luci Choinacki enviado um carro com motorista que os transportou até Brasília, onde permaneceram em um apartamento do deputado Adão Pretto, desde o dia 12 de março de 2005 até o início de maio do mesmo ano, quando resolveram retornar à cidade de Campos Novos".
==================================================================Mariana Oliveira Do G1, em São Paulo
Ademir Camilo (PDT-MG)
O deputado federal reeleito Ademir Camilo (PDT-MG) é processado por crime de falsidade documental.Na ação penal 404, que tramita no Supremo Tribunal Federal, ele é acusado de ocultar a informação de que tinha vínculo como médico da Prefeitura de Itambacuri (MG) no concurso para médico da cidade mineira de Frei Gaspar.
De acordo com nota divulgada pelo deputado, a denúncia partiu do prefeito de Frei Gaspar que, segundo Camilo, era adversário político de sua família.
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