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Empresas acusadas de trabalho escravo financiaram 16 campanhas

Brasília (O Dia) - Empresas autuadas pelo Ministério do Trabalho por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão ou como co-responsáveis por essa prática contribuíram com R$ 550 mil para a campanha de 16 políticos nas últimas eleições, segundo levantamento do site "Congresso em Foco". Entre os beneficiaidos estão dois governadores, cinco deputados federais e três senadores. Também receberam doações outros cinco candidatos que fracassaram nas urnas.

Receberam recursos das empresas autuadas a campanha do governador de Sergipe, Marcelo Deda (PT), da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), e dos deputados federais reeleitos Eunício de Oliveira (PMDB-CE), Olavo Calheiros (PMDB-AL) e Abelardo Lupion (PFL-PR) e dos novatos Giovanni Queiroz (PDT-PA) e Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS). Também foram financiados o senador reeleito José Sarney (PMDB-AP) e os senadores José Maranhão (PMDB-PB) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), que disputaram sem sucesso a eleição para governador. Os dois, no entanto, ainda têm mais quatro anos de mandato.

O levantamento cruzou informações do Ministério do Trabalho com as prestações de contas dos candidatos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Juntas, a Siderúrgica do Maranhão (Simasa); a Siderúrgica Gusa Nordeste; a Agropecuária Mirandópolis; a Pinesso Agropecuarista e a Jorge Mutran Exportações e Importações doaram R$ 262 mil aos parlamentares eleitos. Já a Viena Siderúrgica S/A contribuiu com R$ 50 mil para dois candidatos que não se elegeram.

Essas seis empresas estão na “lista suja” do trabalho escravo, atualizada a cada semestre pelo Ministério do Trabalho.

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