Agnaldo Muniz
Almerinda Carvalho
Almir Moura
CPI
deputado
Deputado Federal
Dr. Heleno
Jefferson Campos
João Mendes
José Divino
Maria da Penha Lino
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Polícia Federal
sanguessuga
STF
PF indicia mais sete ex-deputados federais
Eles teriam praticado formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF ainda investiga cinco deputados, 48 ex-deputados e 31 prefeituras.
Daniel Martins Da TV Globo, em Brasília
A Polícia Federal (PF) indiciou mais sete ex-parlamentares por suposto envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Segundo a PF, os ex-deputados federais Agnaldo Muniz (PP-RO), Almerinda Carvalho (PMDB-RJ), Almir Moura (Sem partido–RJ), Dr. Heleno (PSC-RJ), José Divino (Sem partido-RJ), João Mendes (Sem partido-RJ) e Jefferson Campos (PTB-SP) teriam praticado os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Com os novos casos, chegou a 31 o número de ex-parlamentares indiciados por envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro público para compra de ambulâncias. A PF ainda investiga cinco deputados, 48 ex-deputados e 31 prefeituras. Segundo uma fonte próxima à investigação, se o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam os inquéritos, conceder mais prazo para a investigação, mais de 80% dos investigados devem ser indiciados.
Outro lado
A ex-deputada Almerinda Carvalho (PMDB-RJ) foi informada pelo G1, às 18h45 desta sexta-feira (9), do indiciamento. "Não fui ouvida. Não sei de nada", assustou-se. A peemedebista acredita que, agora, será convidada pela PF para esclarecer o caso. "Vou ter a oportunidade de esclarecer tudo. Esses fatos não são verdadeiros", afirma. Perguntada se esteve envolvida na máfia das sanguessugas, Almerinda foi categórica: "Sou inocente."
O ex-deputado Aguinaldo Muniz (PP-RO) disse ao G1 que não esperava o indiciamento porque, segundo ele, Luiz Antônio Vedoin o inocentou em um depoimento ao Conselho de Ética da Câmara. Antes disso, o próprio Vedoin o havia incriminado dizendo que chegou a ligar para Muniz para tratar de emendas. No entanto, de acordo com o deputado, o dono da Planam voltou atrás. "Ele disse que tinha me procurado para tratar de emendas e que eu falei para ele procurar a prefeitura, para ver o edital e participar da licitação", disse.
Apesar de dizer ter sido informado pela reportagem do G1 sobre o indiciamento feito pela Polícia Federal, o ex-deputado federal Jefferson Campos (PTB-SP) não mostrou surpresa. “Depois de todo o estrago da minha imagem, não esperava outra coisa”, informou ele. Campos queixou-se de não ter conseguido se reeleger nas eleições do ano passado por causa do seu suposto envolvimento no escândalo dos sanguessugas, fato que ele nega. “Estou tranqüilo e reafirmo minha inocência. Fui até inocentado pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas. Infelizmente, não fui inocentado pelas urnas”, afirmou.
Apontado pela ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino como um dos autores de emendas do Orçamento em favor da ONG Movimento Alpha de Ação Comunitária (MAAC), de Santos (SP), o ex-deputado teria recebido como propina um ônibus com equipamentos odontológicos para usar na campanha do irmão a vereador. Jefferson Campos, que vai dedicar-se às atividades de pastor evangélico e advogado, foi um dos 18 parlamentares poupados na CMPI dos Sanguessugas.
Daniel Martins Da TV Globo, em Brasília
A Polícia Federal (PF) indiciou mais sete ex-parlamentares por suposto envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Segundo a PF, os ex-deputados federais Agnaldo Muniz (PP-RO), Almerinda Carvalho (PMDB-RJ), Almir Moura (Sem partido–RJ), Dr. Heleno (PSC-RJ), José Divino (Sem partido-RJ), João Mendes (Sem partido-RJ) e Jefferson Campos (PTB-SP) teriam praticado os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Com os novos casos, chegou a 31 o número de ex-parlamentares indiciados por envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro público para compra de ambulâncias. A PF ainda investiga cinco deputados, 48 ex-deputados e 31 prefeituras. Segundo uma fonte próxima à investigação, se o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam os inquéritos, conceder mais prazo para a investigação, mais de 80% dos investigados devem ser indiciados.
Outro lado
A ex-deputada Almerinda Carvalho (PMDB-RJ) foi informada pelo G1, às 18h45 desta sexta-feira (9), do indiciamento. "Não fui ouvida. Não sei de nada", assustou-se. A peemedebista acredita que, agora, será convidada pela PF para esclarecer o caso. "Vou ter a oportunidade de esclarecer tudo. Esses fatos não são verdadeiros", afirma. Perguntada se esteve envolvida na máfia das sanguessugas, Almerinda foi categórica: "Sou inocente."
O ex-deputado Aguinaldo Muniz (PP-RO) disse ao G1 que não esperava o indiciamento porque, segundo ele, Luiz Antônio Vedoin o inocentou em um depoimento ao Conselho de Ética da Câmara. Antes disso, o próprio Vedoin o havia incriminado dizendo que chegou a ligar para Muniz para tratar de emendas. No entanto, de acordo com o deputado, o dono da Planam voltou atrás. "Ele disse que tinha me procurado para tratar de emendas e que eu falei para ele procurar a prefeitura, para ver o edital e participar da licitação", disse.
Apesar de dizer ter sido informado pela reportagem do G1 sobre o indiciamento feito pela Polícia Federal, o ex-deputado federal Jefferson Campos (PTB-SP) não mostrou surpresa. “Depois de todo o estrago da minha imagem, não esperava outra coisa”, informou ele. Campos queixou-se de não ter conseguido se reeleger nas eleições do ano passado por causa do seu suposto envolvimento no escândalo dos sanguessugas, fato que ele nega. “Estou tranqüilo e reafirmo minha inocência. Fui até inocentado pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas. Infelizmente, não fui inocentado pelas urnas”, afirmou.
Apontado pela ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino como um dos autores de emendas do Orçamento em favor da ONG Movimento Alpha de Ação Comunitária (MAAC), de Santos (SP), o ex-deputado teria recebido como propina um ônibus com equipamentos odontológicos para usar na campanha do irmão a vereador. Jefferson Campos, que vai dedicar-se às atividades de pastor evangélico e advogado, foi um dos 18 parlamentares poupados na CMPI dos Sanguessugas.
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