Flávia Duarte - O Dia
Rio - A Operação Navalha tem um elo com a Operação Furacão. Gravações realizadas pela Polícia Federal mostram um homem identificado nas escutas como Nonato, que atua como lobista, oferecendo à empresa Gautama “oportunidade de negócios” no Rio. Segundo a Polícia Federal, ele seria Raimundo Nonato Vieira e teria ligações com um juiz preso na Furacão. Durante busca e apreensão em 13 de maio, no gabinete do magistrado, foi achada cópia de processo com pedido de indenização de Nonato contra uma empresa de transporte e um plano de previdência privada.
No dia 12 de dezembro, Nonato conversa com Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, filho de Zuleido Veras, dono da Gautama. Ele pergunta sobre um fax mandado para Zuleido propondo a compra de concessionária de saneamento no Rio. Nonato diz a Rodolpho que a empresa tem receita de R$ 22 milhões e que na troca da cobrança de banco , já haveria lucro. Ele ressalta que a venda do patrimônio da empresa também é vantajosa.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) fará devassa nos 19 contratos da empresa no estado, que somam o total de R$ 230 milhões.
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