Filipe Cabral
A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se reúne hoje, às 11h, para analisar o pedido de cassação de mandado do deputado e ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins (PMDB). O documento foi entregue ontem ao presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), pelo corregedor-geral da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).
Caso concorde com a acusação de quebra de decoro parlamentar, a Mesa Diretora encaminhará o relatório ao Conselho de Ética, que poderá enviá-lo para ser votado pelo plenário. Só então a cassação de Lins será julgada. Picciani disse que pretende passar o relatório o mais rápido possível para o Conselho de Ética.
De acordo com Luiz Paulo Corrêa, o documento foi elaborado com base nas informações do inquérito da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF). O corregedor frisou que o material elaborado é extremamente claro ao apresentar provas de quebra do decoro parlamentar por parte de Lins. Segundo Luiz Paulo, além das acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada, o relatório destaca que dos 13 assessores de Lins no gabinete, três foram indiciados, quatro citados no processo e outros três são parentes de indiciados.
O prazo para a Mesa Diretora tomar uma decisão é de cinco dias. O Conselho de Ética tem 90 dias para confirmar se a proposta será arquivada ou levada para votação secreta no plenário.
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Cassação é o mínimo para os criminosos que se valem da "impunidade" parlamentar. Depois, queremos ver esse, e outros vagabundos, na cadeia, naquelas celas superlotadas.
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