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Um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist afirma que o Partido dos Trabalhadores (PT) se reduziu ao papel de manter seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no poder.
Comentando a recente crise no Senado causada pelas denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney, e saída dos senadores Flávio Arns e Marina Silva do PT, a publicação afirma que o partido, que se via "socialista, ético, jovem e até romântico" no seu início, "reduziu-se ao papel de fazer com que Lula chegasse ao poder e se mantivesse nele".
A The Economist afirma que a recente crise começou quanto Lula "utilizou seu poder" para levar o PT a apoiar Sarney, que a revista classifica como "um líder político antigo, que muitos que entraram no PT queriam tirar da política".
Para a revista, o apoio de Lula a Sarney tem o objetivo de garantir o apoio do PMDB a Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2010.
A ministra-chefe da Casa Civil é classificada pela publicação como "uma nova recruta no PT", com uma "competência impressionante, mas com falta de carisma para conseguir votos, como tem o presidente".
Citando algumas dificuldades para a candidatura Dilma - como o diagnóstico de câncer e as denúncias da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira - a Economist afirma, no entanto, que o maior desafio para a petista talvez seja a candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PV.
"(Marina) Silva dificilmente se tornará a próxima presidente do Brasil, mas ela pode tirar votos de (Dilma) Rousseff. Antes disso, no entanto, ela terá que ordenar o Partido Verde, que também perdeu seu ímpeto moral em algum lugar de Brasília."
PT se reduziu ao papel de manter Lula no poder, diz 'Economist'
Um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist afirma que o Partido dos Trabalhadores (PT) se reduziu ao papel de manter seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no poder.
Comentando a recente crise no Senado causada pelas denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney, e saída dos senadores Flávio Arns e Marina Silva do PT, a publicação afirma que o partido, que se via "socialista, ético, jovem e até romântico" no seu início, "reduziu-se ao papel de fazer com que Lula chegasse ao poder e se mantivesse nele".
A The Economist afirma que a recente crise começou quanto Lula "utilizou seu poder" para levar o PT a apoiar Sarney, que a revista classifica como "um líder político antigo, que muitos que entraram no PT queriam tirar da política".
Para a revista, o apoio de Lula a Sarney tem o objetivo de garantir o apoio do PMDB a Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2010.
A ministra-chefe da Casa Civil é classificada pela publicação como "uma nova recruta no PT", com uma "competência impressionante, mas com falta de carisma para conseguir votos, como tem o presidente".
Citando algumas dificuldades para a candidatura Dilma - como o diagnóstico de câncer e as denúncias da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira - a Economist afirma, no entanto, que o maior desafio para a petista talvez seja a candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PV.
"(Marina) Silva dificilmente se tornará a próxima presidente do Brasil, mas ela pode tirar votos de (Dilma) Rousseff. Antes disso, no entanto, ela terá que ordenar o Partido Verde, que também perdeu seu ímpeto moral em algum lugar de Brasília."
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