Presidente da estatal afirma que ficou sabendo de grupo há pouco tempo.
Mas acordo para compra de refinaria, de 2006, menciona o comitê.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
O acordo entre acionistas da Petrobras e da empresa belga Astra Oil para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, prevê a atuação do comitê de proprietários que a presidente da estatal disse ter descoberto há poucos dias.
O Jornal Nacional teve acesso ao documento, que é de 2006 e foi assinado pelas duas empresas. Ele foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
Na quinta folha, de 23 que compõem o acordo, está o artigo que trata da criação do comitê formado por um integrante de cada empresa.
Pelo documento, as decisões estratégicas sobre a refinaria dos EUA deveriam ser tomadas pelo conselho de diretores. Mas, se não houvesse entendimento, a questão deveria ser levada ao comitê, que teria que decidir por unanimidade.
O representante da Petrobras era Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de abastecimento, que está preso por suspeita de lavagem de dinheiro.
Procurada pelo JN, a Petrobras não comentou o documento. A Astra Oil também não se manifestou.
Em entrevista publicada na última quarta (26) pelo jornal "O Globo", a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que só no início da semana ficou sabendo do grupo e se mostrou surpresa com a informação.
Investigações
O acordo entre acionistas da Petrobras e da empresa belga Astra Oil para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, prevê a atuação do comitê de proprietários que a presidente da estatal disse ter descoberto há poucos dias.
O Jornal Nacional teve acesso ao documento, que é de 2006 e foi assinado pelas duas empresas. Ele foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
Na quinta folha, de 23 que compõem o acordo, está o artigo que trata da criação do comitê formado por um integrante de cada empresa.
Pelo documento, as decisões estratégicas sobre a refinaria dos EUA deveriam ser tomadas pelo conselho de diretores. Mas, se não houvesse entendimento, a questão deveria ser levada ao comitê, que teria que decidir por unanimidade.
O representante da Petrobras era Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de abastecimento, que está preso por suspeita de lavagem de dinheiro.
Procurada pelo JN, a Petrobras não comentou o documento. A Astra Oil também não se manifestou.
Em entrevista publicada na última quarta (26) pelo jornal "O Globo", a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que só no início da semana ficou sabendo do grupo e se mostrou surpresa com a informação.
Investigações
A existência desse comitê foi um dos motivos que levaram a presidente da Petrobras a criar uma comissão interna para apurar a compra da refinaria.
O negócio também é alvo de investigações pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.
Para concluir a compra da refinaria da Astra Oil, a Petrobras gastou US$ 1,18 bilhão.
Os primeiros 50% foram adquiridos em 2006, por US$ 360 milhões (sendo US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena).
Em impostos ao governo americano foram gastos mais US$ 56 milhões, totalizando US$ 416 milhões.
Um ano antes, a empresa belga havia comprado a refinaria por US$ 42 milhões e investido mais US$ 84 milhões antes de se tornar sócia da Petrobras.
Por conta de uma cláusula no contrato, a Astra Oil conseguiu obrigar na Justiça que a brasileira comprasse o restante da refinaria, desembolsando mais US$ 820 milhões, pagos em 2012, incluindo honorários de advogados e outras despesas.
2 $type={blogger}:
Ou ela é
analfabeta ( ), ou
desinteressada ( ), ou
idiota ( ).
Escolham sua opção.
Postar um comentário