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São Paulo
Sertãozinho
UPA
Algumas construções foram tão mal feitas que agora estão condenadas.
UPAs têm obras atrasadas, paradas e podem até desabar no interior de SP
Algumas construções foram tão mal feitas que agora estão condenadas.
Prefeitura pagou por 76% das obras, mas só 40% foram feitos.
Bom Dia Brasil
Descaso com a saúde no interior de São Paulo: Unidades de Pronto Atendimento que já deveriam ter sido inauguradas estão com as obras paradas ou atrasadas. Algumas construções foram tão mal feitas que agora estão condenadas e podem desabar antes mesmo de ter tido qualquer paciente atendido. São milhões de Reais jogados fora.
A Unidade de Pronto Atendimento de Jaboticabal deveria estar funcionando há quase três anos. Do total de R$ 1,4 milhão, 95% foram pagos, mas a população ainda espera pela abertura da UPA.
“A conclusão da obra, algo em torno de 40 dias. Depois disso, o Governo Federal tem que liberar uma verba de aproximadamente R$ 500 mil para equipar toda a Unidade de Pronto Atendimento”, afirma o secretário de governo José Paulo Lacativa Filho.
Em Sertãozinho, a construção da UPA está parada há dois anos. Segundo a prefeitura, a construtora faliu e abandonou o trabalho.
Em Bebedouro, o Ministério Público abriu dois inquéritos para investigar denúncias de fraude na construção de uma UPA. O Governo Federal destinou R$ 2,3 milhões para a construção.
A administração anterior ( pagou pela execução de 76% das obras, mas peritos do Instituto de Criminalística constataram que apenas 40% dos serviços foram executados. Segundo o MP, a construtora embolsou R$ 750 mil por um trabalho que não realizou.
A obra abandonada está cheia de problemas. A porta do ambulatório é estreita demais para a passagem de uma maca e até mesmo de uma pessoa, e ainda faltam os batentes. Na sala ao lado, a laje já começa a desabar antes mesmo de receber o concreto. As vigas de sustentação estão tortas, têm rachaduras, emendas e infiltração. O material elétrico está se desmachando e as janelas dos quartos de internação ficam bem na frente de uma rua.
A administração atual não sabe o que vai fazer com a obra. “Não tem condição de terminar. Do jeito que está essa obra hoje nós corremos um sério risco de desabamento”, afirma o diretor de obras Gilmar Feltrin.
Entre os moradores, indignação. “O hospital está cheio de paciente, está cheio de gente procurando o tempo todo”, ressalta uma mulher.
O Ministério Público deve pedir o indiciamento do ex-prefeito e a devolução do dinheiro que sumiu. “Logo em seguida, providências criminais e no âmbito da improbidade já serão adotadas”, ressalta o promotor de Justiça Hebert Oliveira.
O ex-prefeito de Bebedouro, João Batista Bianchini, do PTB, informou que nunca autorizou pagamentos antecipados e disse que o acompanhamento da obra era feito por uma equipe técnica da prefeitura.
O Ministério da Saúde informou que apenas faz o repasse das verbas e que os contratos e licitações com as construtoras são de responsabilidade dos municípios.
Descaso com a saúde no interior de São Paulo: Unidades de Pronto Atendimento que já deveriam ter sido inauguradas estão com as obras paradas ou atrasadas. Algumas construções foram tão mal feitas que agora estão condenadas e podem desabar antes mesmo de ter tido qualquer paciente atendido. São milhões de Reais jogados fora.
A Unidade de Pronto Atendimento de Jaboticabal deveria estar funcionando há quase três anos. Do total de R$ 1,4 milhão, 95% foram pagos, mas a população ainda espera pela abertura da UPA.
“A conclusão da obra, algo em torno de 40 dias. Depois disso, o Governo Federal tem que liberar uma verba de aproximadamente R$ 500 mil para equipar toda a Unidade de Pronto Atendimento”, afirma o secretário de governo José Paulo Lacativa Filho.
Em Sertãozinho, a construção da UPA está parada há dois anos. Segundo a prefeitura, a construtora faliu e abandonou o trabalho.
Em Bebedouro, o Ministério Público abriu dois inquéritos para investigar denúncias de fraude na construção de uma UPA. O Governo Federal destinou R$ 2,3 milhões para a construção.
A administração anterior ( pagou pela execução de 76% das obras, mas peritos do Instituto de Criminalística constataram que apenas 40% dos serviços foram executados. Segundo o MP, a construtora embolsou R$ 750 mil por um trabalho que não realizou.
A obra abandonada está cheia de problemas. A porta do ambulatório é estreita demais para a passagem de uma maca e até mesmo de uma pessoa, e ainda faltam os batentes. Na sala ao lado, a laje já começa a desabar antes mesmo de receber o concreto. As vigas de sustentação estão tortas, têm rachaduras, emendas e infiltração. O material elétrico está se desmachando e as janelas dos quartos de internação ficam bem na frente de uma rua.
A administração atual não sabe o que vai fazer com a obra. “Não tem condição de terminar. Do jeito que está essa obra hoje nós corremos um sério risco de desabamento”, afirma o diretor de obras Gilmar Feltrin.
Entre os moradores, indignação. “O hospital está cheio de paciente, está cheio de gente procurando o tempo todo”, ressalta uma mulher.
O Ministério Público deve pedir o indiciamento do ex-prefeito e a devolução do dinheiro que sumiu. “Logo em seguida, providências criminais e no âmbito da improbidade já serão adotadas”, ressalta o promotor de Justiça Hebert Oliveira.
O ex-prefeito de Bebedouro, João Batista Bianchini, do PTB, informou que nunca autorizou pagamentos antecipados e disse que o acompanhamento da obra era feito por uma equipe técnica da prefeitura.
O Ministério da Saúde informou que apenas faz o repasse das verbas e que os contratos e licitações com as construtoras são de responsabilidade dos municípios.
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