'Fui muito humilhada', diz mulher que tenta provar que está viva há 2 anos
Segundo Rosalia Gomes, drama começou após a morte do marido dela.
Ela já contratou advogado e diz que situação continua pendente no INSS.
Guilherme Lucio
Do G1 Santos
Uma dona de casa de Guarujá, no litoral de São Paulo, tenta provar, há mais de dois anos, que está viva. Rosalia Gomes Faustino Pinheiro, de 52 anos, enfrenta problemas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por conta da morte de seu marido, que aconteceu em 2003. Após recorrer a vários tipos de solução, ela não sabe mais o que fazer para resolver o problema.
Rosalia é pensionista e diz que a situação é inaceitável. "Na certidão de óbito cadastraram o meu CPF ao invés do dele. Mesmo quando descobri o erro, fui eu que tive que resolver. Como se explica uma situação onde tenho que provar que estou viva?", questiona.
Segundo Rosalia, o problema foi descoberto quando ela tentou comprar um carro. "Comprei um carro e quitei todas as prestações. Como fiz um financiamento, o automóvel estava no nome do banco. Quando fui transferir o veículo para o meu nome, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) constatou que eu estava morta. Fui tentar resolver o problema e o máximo que consegui descobrir é que tudo isso se originou no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi). O Detran diz que o problema é com o INSS, que diz que o problema é com o cartório, que diz que a situação está resolvida. Enquanto isso, eles me dão como morta", explica.
A pensionista conta que gastou dinheiro do próprio bolso para resolver a situação. "Tive que contratar um advogado para me ajudar. Gastei dinheiro para provar que estou viva. Segundo ele, tudo que tinha que ser feito foi feito. No cartório, esse problema não existe. Mas tenho diversas dificuldades, como por exemplo, emplacar uma moto que comprei", reclama Rosalia.
A dona de casa conta também que passou por diversas situações constrangedoras. "Quando fui emplacar minha moto, o rapaz tirou sarro dizendo que era difícil emplacar a moto de uma pessoa morta. Já fui muito humilhada por conta disso. É constrangedor não conseguir provar que estou viva para as pessoas que estão me vendo ali, em carne e osso", finaliza.
Por meio de nota, a assessoria do INSS informou que Rosalia deve se dirigir ao cartório responsável pela certidão de óbito do seu marido falecido e informar o CPF dele, pois são os cartórios que repassam as informações sobre segurados falecidos ao INSS e também ao Detran.
Uma dona de casa de Guarujá, no litoral de São Paulo, tenta provar, há mais de dois anos, que está viva. Rosalia Gomes Faustino Pinheiro, de 52 anos, enfrenta problemas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por conta da morte de seu marido, que aconteceu em 2003. Após recorrer a vários tipos de solução, ela não sabe mais o que fazer para resolver o problema.
Rosalia é pensionista e diz que a situação é inaceitável. "Na certidão de óbito cadastraram o meu CPF ao invés do dele. Mesmo quando descobri o erro, fui eu que tive que resolver. Como se explica uma situação onde tenho que provar que estou viva?", questiona.
Segundo Rosalia, o problema foi descoberto quando ela tentou comprar um carro. "Comprei um carro e quitei todas as prestações. Como fiz um financiamento, o automóvel estava no nome do banco. Quando fui transferir o veículo para o meu nome, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) constatou que eu estava morta. Fui tentar resolver o problema e o máximo que consegui descobrir é que tudo isso se originou no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi). O Detran diz que o problema é com o INSS, que diz que o problema é com o cartório, que diz que a situação está resolvida. Enquanto isso, eles me dão como morta", explica.
A pensionista conta que gastou dinheiro do próprio bolso para resolver a situação. "Tive que contratar um advogado para me ajudar. Gastei dinheiro para provar que estou viva. Segundo ele, tudo que tinha que ser feito foi feito. No cartório, esse problema não existe. Mas tenho diversas dificuldades, como por exemplo, emplacar uma moto que comprei", reclama Rosalia.
A dona de casa conta também que passou por diversas situações constrangedoras. "Quando fui emplacar minha moto, o rapaz tirou sarro dizendo que era difícil emplacar a moto de uma pessoa morta. Já fui muito humilhada por conta disso. É constrangedor não conseguir provar que estou viva para as pessoas que estão me vendo ali, em carne e osso", finaliza.
Por meio de nota, a assessoria do INSS informou que Rosalia deve se dirigir ao cartório responsável pela certidão de óbito do seu marido falecido e informar o CPF dele, pois são os cartórios que repassam as informações sobre segurados falecidos ao INSS e também ao Detran.
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Problema simples de ser resolvido. Basta comparar os CPFs dela e do marido morto. Mas a BURRICE dos agentes públicos impede que haja solução e provoca custos públicos e particulares. ESTUPIDEZ pura.
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