Cerveró era diretor da Petrobras em 2006, quando refinaria foi comprada.
Para advogado, conselho teve tempo suficiente para analisar contrato.
Anay Cury
Do G1, em São Paulo
O advogado de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras em 2006, quando a estatal adquiriu 50% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos – investigada por suspeita de superfaturamento –, disse nesta quarta-feira (2) que o Conselho de Administração da estatal recebeu o contrato de compra com antecedência de 15 dias.
Segundo o advogado Edson Ribeiro, esse é o rito que a empresa cumpre antes de tomar qualquer decisão. Por isso, ele defende que os conselheiros tiveram tempo suficiente para analisar as cláusulas da compra de Pasadena.
"Esse é o rito, de receber com antecedência de 15 dias. O conselho não pode aprovar algo com base em um relatório sucinto. Quero crer que nosso temporal tenha afetado a memória dos conselheiros", disse Ribeiro, que está no Rio de Janeiro.
O assunto ganhou destaque após uma reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", informando que a presidente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, concordou com a compra da refinaria.
Na ocasião, em nota, o Palácio do Planalto disse que o parecer que serviu de base para a aprovação da aquisição, emitido pela diretoria da área internacional da Petrobras, era "falho" e omitia cláusulas do contrato. De acordo com o Planalto, a compra não teria sido efetuada se o parecer não tivesse problemas.
Segundo o advogado Edson Ribeiro, esse é o rito que a empresa cumpre antes de tomar qualquer decisão. Por isso, ele defende que os conselheiros tiveram tempo suficiente para analisar as cláusulas da compra de Pasadena.
"Esse é o rito, de receber com antecedência de 15 dias. O conselho não pode aprovar algo com base em um relatório sucinto. Quero crer que nosso temporal tenha afetado a memória dos conselheiros", disse Ribeiro, que está no Rio de Janeiro.
O assunto ganhou destaque após uma reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", informando que a presidente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, concordou com a compra da refinaria.
Na ocasião, em nota, o Palácio do Planalto disse que o parecer que serviu de base para a aprovação da aquisição, emitido pela diretoria da área internacional da Petrobras, era "falho" e omitia cláusulas do contrato. De acordo com o Planalto, a compra não teria sido efetuada se o parecer não tivesse problemas.
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