Éder Moraes é réu em ação penal decorrente de investigações na operação.
Após acompanhar audiências com testemunhas, ele deve depor em Cuiabá.
Renê Dióz
Do G1 MT
O ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes (PMDB), deverá fazer na próxima quinta-feira (7) seu primeiro depoimento como réu na Justiça Federal, em Cuiabá, sobre crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e fraudes apurados na operação Ararath. Deflagrada pela Polícia Federal (PF), a quinta fase da operação no dia 20 de maio foi responsável pela prisão do ex-secretário, considerado o operador político do esquema denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF).
A definição da data do depoimento de Éder foi divulgada nesta sexta-feira (1°) pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, onde tramita o processo pelo qual o ex-secretário responde ao lado de outras três pessoas. Todas elas foram apontadas como partícipes do esquema denunciado pelo empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, investigado e delator premiado que figurou como única testemunha de acusação do MPF.
Segundo a denúncia, o suposto esquema funcionaria com base em inúmeras transações financeiras ilegais, como empréstimos operados por um “banco clandestino” de Júnior Mendonça a mando de Éder Moraes em favor dos interesses de seu grupo político e para os mais diversos fins, desde o financiamento de campanhas políticas à compra de uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Justiça Federal
O ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes (PMDB), deverá fazer na próxima quinta-feira (7) seu primeiro depoimento como réu na Justiça Federal, em Cuiabá, sobre crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e fraudes apurados na operação Ararath. Deflagrada pela Polícia Federal (PF), a quinta fase da operação no dia 20 de maio foi responsável pela prisão do ex-secretário, considerado o operador político do esquema denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF).
A definição da data do depoimento de Éder foi divulgada nesta sexta-feira (1°) pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, onde tramita o processo pelo qual o ex-secretário responde ao lado de outras três pessoas. Todas elas foram apontadas como partícipes do esquema denunciado pelo empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, investigado e delator premiado que figurou como única testemunha de acusação do MPF.
Segundo a denúncia, o suposto esquema funcionaria com base em inúmeras transações financeiras ilegais, como empréstimos operados por um “banco clandestino” de Júnior Mendonça a mando de Éder Moraes em favor dos interesses de seu grupo político e para os mais diversos fins, desde o financiamento de campanhas políticas à compra de uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Justiça Federal
Nesta sexta, Éder acompanhou presencialmente na seda da Justiça Federal em Cuiabá (e sob escolta da PF) os últimos depoimentos das testemunhas de defesa na ação penal.
Ele estava de terno claro e sem algemas, mas entrou e deixou o prédio da Justiça dentro da viatura da PF fora do alcance da imprensa com destino à Polinter, onde está sob custódia desde seu recambiamento para a capital.
Ao todo, 21 pessoas depuseram em favor dos quatro réus no processo – algumas, oriundas de outros estados, foram ouvidas por meio de videoconferência.
Concluída esta fase da instrução processual, agora o juiz Jeferson Schneider deve passar a ouvir os próprios réus. O primeiro será Éder, na quinta-feira, a partir das 13h30; caso seu depoimento se estenda, é possível que a audiência seja prorrogada para o dia seguinte, mas a Justiça divulgou que a meta é ouvir todos os quatro réus em dois dias.
Depois desta fase, as partes deverão apresentar suas alegações finais no processo e o juiz deverá proferir a sentença. Há necessidade de celeridade no trâmite deste processo porque envolve um réu preso – o próprio Éder.
Além dele, o MPF acusou a esposa de Éder, Laura Tereza da Costa Dias, o ex-secretário-adjunto de Fazenda Vivaldo Lopes e o superintendente regional do BicBanco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol.
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