Os eleitores brasileiros afastaram da Câmara dos Deputados a maioria da bancada de Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato.
São os políticos – em boa parte do PP – que teriam recebido propinas do doleiro nos últimos anos, segundo denúncia da PF.
O deputado federal Luiz Argolo (PP-BA) até que tentou, mas obteve só 63 mil votos, não suficientes. Quem ficou de fora também foi Candido Vaccarezza (PT-SP), com 50 mil votos.
Aline Correa (PP-SP) desistiu de concorrer, e João Pizzolatti (PP-SC) foi barrado pelo próprio partido no registro de candidatura.
O federal André Vargas, ex-petista agora sem partido, e Pedro Corrêa, também desta turma que visitava Youssef, ficaram sem mandatos. O petista porque não se candidatou, e Correa por ser apenado condenado no processo do mensalão.
ELES VOLTARAM
Mas dois suspeitos de receber dinheiro de Youssef foram reeleitos os federais: Arthur Lira (PP-AL), com 98.231 votos, e Nelson Meurer (106.478 votos), o 18º mais votado do Paraná.
VAI, JUNIOR!
Esperto, o ex-ministro Mario Negromonte, também ex-visitante de Youssef, correu por fora: elegeu o filho federal, Mario Junior, o 2º mais votado da Bahia: 169 mil votos.
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