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Mesmo foragido vereador quer se reeleger em Resende

Ex-presidente da Câmara é acusado de fraude em licitações 


Elizeu Pires
A Promotoria Eleitoral de Resende, cidade do Sul Fluminense, está propondo a impugnação do registro de candidatura do vereador Jeremias Casemiro, o Mirim, acusado de, como presidente da Câmara Municipal, gerar um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 880 mil, através de fraude em licitações. Ele, que ainda é acusado de peculato, está com prisão preventiva decretada e mesmo foragido da Justiça teve sua candidatura a reeleição registrada na 198ª Zona Eleitoral pelo Partido da Solidariedade (SD). 


Mirim, segundo o Ministério Público, comandava uma quadrilha formada dentro da Câmara de Resende
Mirim, segundo o Ministério Público, comandava uma quadrilha formada dentro da Câmara de Resende

A ação foi proposta pelo promotor Diogo Erthal Alves da Costa, titular da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Resende, sustenta que eventual deferimento de registro dessa candidatura feriria o princípio constitucional da moralidade. “No caso presente, salta aos olhos a repulsa decorrente do ferimento ao princípio da moralidade, diante de candidato foragido, com ordem de prisão em aberto, que ousa, desrespeitando as determinações do Estado, candidatar-se a cargo nos quadros desse mesmo Estado”, destaca trecho da ação.

O esquema de corrupção na Câmara de Resende foi desmontado pela Operação Betrug, realizada em outubro de 2015, quando foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra vereadores e um grupo de pessoas acusadas de fraude a licitação, organização criminosa, peculato e falsificação de documentos.



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