Agencia Nacional de Petróleo
ANP
Auto Posto Mitre
Japeri
Marcio José Russo Guedes
Marcio Manequinha
posto de combustível
vereador
Elizeu Pires
Engajado no esforço dos comerciantes de Engenheiro Pedreira, no município de Japeri, para manter aberta a passagem de nível da linha férrea por conta de prejuízos causados pela construção de um muro no local, o vereador Marcio José Russo Guedes, o Marcio Manequinha, chegou a convidar os moradores para uma audiência pública e embora ele também seja comerciante, uma multa aplicada contra um estabelecimento de sua propriedade pode inocentá-lo de qualquer possível acusação de que o parlamentar estaria legislando em causa própria, pois se ele tiver sofrido queda de movimento em seu posto de revenda de combustíveis poderá atribuir a culpa a Agencia Nacional de Petróleo.

É que, no processo 48610.013089/2013-45 a ANP emitiu um auto de infração contra o Auto Posto Mitre – de propriedade de Márcio – "por armazenar e comercializar óleo diesel fora das especificações". A multa de R$ 22 mil foi paga e atualmente há um segundo processo em trâmite (número 48610.015317/2016-64), que se encontra em fase de diligência no Núcleo Regional de Fiscalização do Rio de Janeiro para realização de contraprova a pedido do agente regulador.
Conhecida como cancela da morte, a passagem de nível foi fechada em 2014, com a inauguração de um viaduto em um ponto mais distante. No local foi erguido um muro e parte dele foi derrubada em janeiro desde ano, uma ação feita por duas máquinas numa madrugada, sem que ninguém assumisse a responsabilidade pelo feito, que agradou aos comerciantes e ao próprio prefeito de Japeri. Carlos Moraes Costa chegou a dizer que não sabia quem tinha derrubado e nem tinha interesse em saber, mas que estava aplaudindo ato. O ponto fechado pela concessionária SuperVia era usado há anos como passagem de veículos e pedestres, mas apesar da cancela e do sinal sonoro muitos acidentes foram registrados no local.
Quanto ao fato que levou a Agência Nacional do Petróleo a multar o posto de combustíveis do vereador, a medida tomada pelo órgão regulador é apenas administrativa, mas, pela lei, “constitui crime contra a ordem econômica adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas”.
Posto de vereador foi autuado por venda de combustível irregular
De acordo com a ANP foi constatada a comercialização de fora das especificações da ANP
Elizeu Pires
Engajado no esforço dos comerciantes de Engenheiro Pedreira, no município de Japeri, para manter aberta a passagem de nível da linha férrea por conta de prejuízos causados pela construção de um muro no local, o vereador Marcio José Russo Guedes, o Marcio Manequinha, chegou a convidar os moradores para uma audiência pública e embora ele também seja comerciante, uma multa aplicada contra um estabelecimento de sua propriedade pode inocentá-lo de qualquer possível acusação de que o parlamentar estaria legislando em causa própria, pois se ele tiver sofrido queda de movimento em seu posto de revenda de combustíveis poderá atribuir a culpa a Agencia Nacional de Petróleo.
É que, no processo 48610.013089/2013-45 a ANP emitiu um auto de infração contra o Auto Posto Mitre – de propriedade de Márcio – "por armazenar e comercializar óleo diesel fora das especificações". A multa de R$ 22 mil foi paga e atualmente há um segundo processo em trâmite (número 48610.015317/2016-64), que se encontra em fase de diligência no Núcleo Regional de Fiscalização do Rio de Janeiro para realização de contraprova a pedido do agente regulador.
Conhecida como cancela da morte, a passagem de nível foi fechada em 2014, com a inauguração de um viaduto em um ponto mais distante. No local foi erguido um muro e parte dele foi derrubada em janeiro desde ano, uma ação feita por duas máquinas numa madrugada, sem que ninguém assumisse a responsabilidade pelo feito, que agradou aos comerciantes e ao próprio prefeito de Japeri. Carlos Moraes Costa chegou a dizer que não sabia quem tinha derrubado e nem tinha interesse em saber, mas que estava aplaudindo ato. O ponto fechado pela concessionária SuperVia era usado há anos como passagem de veículos e pedestres, mas apesar da cancela e do sinal sonoro muitos acidentes foram registrados no local.
Quanto ao fato que levou a Agência Nacional do Petróleo a multar o posto de combustíveis do vereador, a medida tomada pelo órgão regulador é apenas administrativa, mas, pela lei, “constitui crime contra a ordem econômica adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas”.
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