Antonio Carlos Rodrigues
Arselino Tatto
Câmara Municipal
PR
PT
PV
Roberto Tripoli
São Paulo
Soninha
vereadores
VERBA PÚBLICA PODE CUSTEAR ESCRITÓRIO DE VEREADOR EM SP
Além da verba de custeio, proposta prevê cargos sem concurso. Aprovada simbolicamente, resolução deve ser votada na terça (10).
Agência Estado
O dinheiro público pode custear escritórios políticos dos vereadores paulistanos nos bairros. A autorização consta de um projeto da Mesa Diretora que - além da verba de custeio de R$ 12.468 - prevê cargos sem concurso, novas gratificações para funções de chefia e uma estrutura com mais verba e cargos para as lideranças partidárias. A proposta, já batizada de supertrem da alegria pelo Movimento Voto Consciente, foi aprovada simbolicamente nesta terça-feira (3), sem nenhum debate em plenário.
A proposta deve ser aprovada em votação final na próxima terça-feira (10) e, segundo o presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PR), não sofrerá nenhuma alteração ou proposta substitutiva. Na primeira votação, a reforma administrativa só teve os votos contrários dos ex-presidentes Arselino Tatto (PT) e Roberto Tripoli (PV) e a abstenção da vereadora Soninha (PT).
O projeto de resolução traz alterações em todas as estruturas funcionais da Câmara. Os gabinetes dos 55 vereadores ganham aumento para pagamento dos 18 funcionários, que podem ser contratados sem concurso público. O vereador poderá dividir R$ 71.594,92 para pagar os salários dos nomeados - hoje, esse valor é de R$ 68 mil.
A Câmara gastou R$ 178 milhões no ano passado, incluindo custeio e salários. O projeto aprovado causará um acréscimo de cerca de R$ 6 milhões. A verba de manutenção do gabinete - com gastos com combustível, fotocópias, selos e material de divulgação - também deixa de ser um repasse por cota mensal e passa a R$ 12.468 (75% do valor pago na Assembléia Legislativa). A medida possibilita ao vereador gastar como preferir o valor na manutenção mensal da sua estrutura de atendimento, podendo inclusive estender os gastos para o escritório político.
Agência Estado
O dinheiro público pode custear escritórios políticos dos vereadores paulistanos nos bairros. A autorização consta de um projeto da Mesa Diretora que - além da verba de custeio de R$ 12.468 - prevê cargos sem concurso, novas gratificações para funções de chefia e uma estrutura com mais verba e cargos para as lideranças partidárias. A proposta, já batizada de supertrem da alegria pelo Movimento Voto Consciente, foi aprovada simbolicamente nesta terça-feira (3), sem nenhum debate em plenário.
A proposta deve ser aprovada em votação final na próxima terça-feira (10) e, segundo o presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PR), não sofrerá nenhuma alteração ou proposta substitutiva. Na primeira votação, a reforma administrativa só teve os votos contrários dos ex-presidentes Arselino Tatto (PT) e Roberto Tripoli (PV) e a abstenção da vereadora Soninha (PT).
O projeto de resolução traz alterações em todas as estruturas funcionais da Câmara. Os gabinetes dos 55 vereadores ganham aumento para pagamento dos 18 funcionários, que podem ser contratados sem concurso público. O vereador poderá dividir R$ 71.594,92 para pagar os salários dos nomeados - hoje, esse valor é de R$ 68 mil.
A Câmara gastou R$ 178 milhões no ano passado, incluindo custeio e salários. O projeto aprovado causará um acréscimo de cerca de R$ 6 milhões. A verba de manutenção do gabinete - com gastos com combustível, fotocópias, selos e material de divulgação - também deixa de ser um repasse por cota mensal e passa a R$ 12.468 (75% do valor pago na Assembléia Legislativa). A medida possibilita ao vereador gastar como preferir o valor na manutenção mensal da sua estrutura de atendimento, podendo inclusive estender os gastos para o escritório político.
Previous article
Next article
Leave Comments
Postar um comentário