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Jackson Lago
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Operação Navalha
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Polícia Federal pede prisão de Jackson Lago, mas Justiça nega
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal pediu a prisão do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), na Operação Navalha, mas não recebeu autorização da Justiça para cumprir o mandado.
No despacho, a ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), alegou que não existiam "elementos fáticos" que justificassem a prisão em flagrante do governador.
Lago é apontado pela PF como beneficiário de vantagem indevida. Por meio de seus sobrinhos, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, presos durante a operação, o governador teria recebido R$ 240 mil para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2,9 milhões de uma obra da Gautama --empresa sediada em Salvador (BA).
A PF prendeu nesta quinta-feira 46 pessoas durante a Operação Navalha, todas acusadas de fraudes em obras públicas.
Entre os presos estão o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB); o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra; o diretor do Detran de Alagoas, Márcio Menezes Gomes; o assessor especial do gabinete do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), Ivo Almeida Costa; o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Carlos Caetano (PT); e os dois sobrinhos de Jackson Lago.
A operação desarticulou uma organização criminosa que atuava desviando recursos públicos federais nos Estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo e no Distrito Federal.
A ministra Eliana Calmon expediu mais de 40 mandados de prisão preventiva e 84 de busca e apreensão.
Segundo a PF, a empresa Gautama, em Salvador (BA), operava a organização criminosa infiltrada no governo federal e em governos estaduais e municipais.
O objetivo da quadrilha era obter de forma fraudulenta lucros através da execução de obras públicas.
Segundo a PF, que iniciou as investigações em novembro de 2006, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Também houve fraudes nos Estados de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal; e nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
Cerca de 400 policiais federais participam da operação. Além dos mandados de prisões e de busca e apreensão, a ministra determinou também o bloqueio de contas e a indisponibilidade dos bens imóveis dos integrantes do esquema, e que todos os presos sejam encaminhados a Brasília.
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal pediu a prisão do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), na Operação Navalha, mas não recebeu autorização da Justiça para cumprir o mandado.
No despacho, a ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), alegou que não existiam "elementos fáticos" que justificassem a prisão em flagrante do governador.
Lago é apontado pela PF como beneficiário de vantagem indevida. Por meio de seus sobrinhos, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, presos durante a operação, o governador teria recebido R$ 240 mil para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2,9 milhões de uma obra da Gautama --empresa sediada em Salvador (BA).
A PF prendeu nesta quinta-feira 46 pessoas durante a Operação Navalha, todas acusadas de fraudes em obras públicas.
Entre os presos estão o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB); o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra; o diretor do Detran de Alagoas, Márcio Menezes Gomes; o assessor especial do gabinete do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), Ivo Almeida Costa; o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Carlos Caetano (PT); e os dois sobrinhos de Jackson Lago.
A operação desarticulou uma organização criminosa que atuava desviando recursos públicos federais nos Estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo e no Distrito Federal.
A ministra Eliana Calmon expediu mais de 40 mandados de prisão preventiva e 84 de busca e apreensão.
Segundo a PF, a empresa Gautama, em Salvador (BA), operava a organização criminosa infiltrada no governo federal e em governos estaduais e municipais.
O objetivo da quadrilha era obter de forma fraudulenta lucros através da execução de obras públicas.
Segundo a PF, que iniciou as investigações em novembro de 2006, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Também houve fraudes nos Estados de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal; e nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
Cerca de 400 policiais federais participam da operação. Além dos mandados de prisões e de busca e apreensão, a ministra determinou também o bloqueio de contas e a indisponibilidade dos bens imóveis dos integrantes do esquema, e que todos os presos sejam encaminhados a Brasília.
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