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Justiça bloqueia contas de acusados de elo com máfia das obras
da Folha Online
A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou o bloqueio das contas bancárias dos 46 acusados de ligação com a quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras. Eles foram presos ontem pela Polícia Federal durante a Operação Navalha. Calmon determinou ainda a indisponibilidade dos bens imóveis de todos integrantes do esquema.
Entre os presos estão o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE), João Alves Neto, dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) --Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior--, além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT) e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).
A quadrilha atuava em no Distrito Federal e em nove Estados --Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo-- infiltrada dentro dos governo federal, estadual e municipal.
Segundo a PF, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes).
Para obter vantagem nas licitações para obras públicas, a empresa pagava propina e dava presentes para as autoridades envolvidas. O ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares é acusado de receber um carro Citröen ano 2005, modelo C5 no valor de R$ 110.350 pelo suposto direcionamento da licitação na BR-402.
Já o atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), apontado pela PF como beneficiário de vantagem indevida. Por meio de seus sobrinhos, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, presos durante a operação, o governador teria recebido R$ 240 mil para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2,9 milhões de uma obra da Gautama.
Também foram distribuídas várias passagens aéreas e diárias em hotéis para Brasília. Era a empresa quem custeava as viagens de integrantes da quadrilha para a capital federal para que defendessem seus interesses.
O prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT), teria recebido como propina convite para o camarote da Gautama no Carnaval de Salvador, além de passeios de lancha, passagens aéreas e hospedagem na capital baiana.
A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou o bloqueio das contas bancárias dos 46 acusados de ligação com a quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras. Eles foram presos ontem pela Polícia Federal durante a Operação Navalha. Calmon determinou ainda a indisponibilidade dos bens imóveis de todos integrantes do esquema.
Entre os presos estão o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE), João Alves Neto, dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) --Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior--, além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT) e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).
A quadrilha atuava em no Distrito Federal e em nove Estados --Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo-- infiltrada dentro dos governo federal, estadual e municipal.
Segundo a PF, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes).
Para obter vantagem nas licitações para obras públicas, a empresa pagava propina e dava presentes para as autoridades envolvidas. O ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares é acusado de receber um carro Citröen ano 2005, modelo C5 no valor de R$ 110.350 pelo suposto direcionamento da licitação na BR-402.
Já o atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), apontado pela PF como beneficiário de vantagem indevida. Por meio de seus sobrinhos, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, presos durante a operação, o governador teria recebido R$ 240 mil para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2,9 milhões de uma obra da Gautama.
Também foram distribuídas várias passagens aéreas e diárias em hotéis para Brasília. Era a empresa quem custeava as viagens de integrantes da quadrilha para a capital federal para que defendessem seus interesses.
O prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT), teria recebido como propina convite para o camarote da Gautama no Carnaval de Salvador, além de passeios de lancha, passagens aéreas e hospedagem na capital baiana.
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