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Empreiteiras que investiram em eleição de parlamentares tocam obras, diz CGU

da Folha de S.Paulo, em Brasília

Grandes empreiteiras que injetaram recursos na eleição de parlamentares influentes estão entre as beneficiadas na lista de empresas escolhidas para tocar obras com recursos da União.


Segundo o Portal da Transparência, da CGU (Controladoria Geral da União), a Camargo Corrêa, por exemplo, recebeu investimentos diretos de R$ 30,2 milhões neste ano. A maior parte dos recursos corresponde às instalações dos Jogos Pan-Americanos, no Rio. Desde 2004, foram R$ 140 milhões repassados.


O levantamento contabiliza apenas recursos transferidos diretamente para a empresa.

Os repasses federais também são feitos de forma indireta --pelos Estados e municípios.


A Construtora OAS recebeu R$ 2,7 milhões neste ano, mas, em 2006, foram R$ 37,4 milhões. Quase todo o montante provém do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transporte) e se refere a obras do Corredor São Francisco (Bahia e Pernambuco).


No ano passado, a empresa mineira Barbosa Mello recebeu R$ 75,6 milhões. O dinheiro também saiu do Dnit. São obras de restauração de rodovias e recuperação de trechos viários em Minas Gerais. Em 2005, foram R$ 70 milhões.


A empresa Gautama, envolvida no escândalo da Operação Navalha, recebeu R$ 45,2 milhões em repasses diretos da União entre janeiro de 2004 e março de 2007. Os recursos se referem a obras em rodovias na Bahia e no Amazonas. Em 2004, também constam verbas para ampliação do Instituto Nacional de Criminalística e construção de unidades da PF.

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