EUGÊNIA LOPES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Apontada como uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a transposição do Rio São Francisco recebeu apenas 13% dos recursos destinados ao empreendimento no Orçamento de 2011. Do R$ 1,3 bilhão reservado à obra, que passou ontem por uma vistoria da presidente Dilma Rousseff, somente R$ 184,9 milhões foram pagos para a integração e revitalização de bacias hidrográficas com o São Francisco durante todo o ano passado.
Levantamento feito no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) pelo DEM aponta que os valores prometidos pelo governo federal para a obra vêm sendo liberados em ritmo lento, desde o último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A transposição era um dos projetos considerados prioritários por Lula. No último ano de seu mandato, em 2010, o Palácio do Planalto pagou cerca de um terço da dotação prevista no Orçamento para a transposição do São Francisco.
Nos três anos anteriores, quando a crise econômica mundial não tinha obrigado o Brasil a apertar o cinto, o orçamento destinado à obra foi praticamente todo executado. Na viagem de dois dias pelo Nordeste, que termina hoje, a presidente Dilma Rousseff faz vistoria também nas obras da ferrovia Transnordestina, outra obra do PAC.
Ao contrário da obra do São Francisco, o governo liberou, em 2011, 78,25% da verba destinada à ferrovia. Foram pagos R$ 164,6 milhões do total de R$ 210,3 milhões previstos no orçamento do ano passado. A Transnordestina sofreu com a falta de verbas nos dois anos anteriores.
Quando o PAC foi lançado, em
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