Amapá teve média de 18,6 pontos em escala de zero a 100.
Resultado ruim também foi puxado falta de logística e políticas tributárias.
Abinoan Santiago
Do G1 AP
Pelo terceiro ano seguido o Amapá foi apontado como o pior estado para investimentos estrangeiros, no Brasil. Os dados são do Ranking de Gestão e Competitividade dos Estados Brasileiros (2013/2014), elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist. O Amapá ficou na ‘lanterna’ da lista após avaliação de 26 indicadores, entre eles a corrupção, com análise na difusão de prática ilícita entre funcionários públicos, número de investigações e sistemas em vigor para prevenir atitudes delituosas. Neste item, o Amapá recebeu nota zero. Na pontuação final, o estado levou 18,6 pontos em uma escala de zero a 100.
O Amapá teve nota zero também na avaliação de infraestrutura e políticas de regulamentação de impostos, itens considerados fundamentais para atrair investimentos de grupos estrangeiros, segundo o economista e professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap) Antônio Teles.
“Estamos com problemas sérios e parece que não há reação para resolvê-los. Temos modelos interessantes no Amapá, a exemplo da Zona Franca Verde, mas sem regulamentação, assim como o nosso sistema tributário fixado nos últimos anos. Só funciona atualmente a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana”, comentou Teles.
Para o economista, o pontapé para o Amapá sair da lanterna do ranking em um período de médio a longo prazo é ter iniciativa imediata em investimentos da infraestrutura, políticas tributárias atrativas e criação de marcos regulatórios, que são conjuntos de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos setores privados que prestam serviços de utilidade pública.
A falta de políticas de regulamentação também deixou o Amapá com nota baixa no item ‘estabilidade econômica’, onde é analisada a capacidade de o executivo estadual avançar com legislações. O estado ficou com nota 1, indicando que o “governador não tem uma maioria forte no parlamento e depende de alianças” para fazer qualquer alteração, diz o estudo.
O secretário de Industria e Comércio do Amapá, José Reinaldo Picanço, afirmou que a política adotada pelo governo para atrair investimentos estrangeiros está pautada em incentivos fiscais e publicidade das vantagens de trazer uma empresa ao estado. Ele ressaltou a dificuldade enfrentada por investidores em solo amapaense por causa da logística existente.
“Nosso maior desafio é a energia disponível a esses grupos. Atualmente não somos autossuficientes em eletricidade. Esperamos essa mudança de cenário a partir da ligação do Amapá ao Sistema Interligado Nacional [SIN]”, disse Picanço.
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) diz que o estado deverá ser incluído ao SIN através do Linhão de Tucuruí até outubro de 2014, quando finalizam as obras das subestações para receber o sistema. O governo calcula que atualmente existam ao menos oito empresas estrangeias operando no Amapá. Elas estão no ramo de mineração, indústria e madeireira.
A melhor pontuação amapaense ficou no item ‘sustentabilidade’, com 54,2 pontos. A categoria mediu as políticas para práticas ambientais sustentáveis, dividida em quatro indicadores: plano estadual, incentivos fiscais para a sustentabilidade, existência às instituições para cumprir regulamentos ambientais, e qualidade e alcance da legislação.
O Amapá teve nota zero também na avaliação de infraestrutura e políticas de regulamentação de impostos, itens considerados fundamentais para atrair investimentos de grupos estrangeiros, segundo o economista e professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap) Antônio Teles.
“Estamos com problemas sérios e parece que não há reação para resolvê-los. Temos modelos interessantes no Amapá, a exemplo da Zona Franca Verde, mas sem regulamentação, assim como o nosso sistema tributário fixado nos últimos anos. Só funciona atualmente a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana”, comentou Teles.
Para o economista, o pontapé para o Amapá sair da lanterna do ranking em um período de médio a longo prazo é ter iniciativa imediata em investimentos da infraestrutura, políticas tributárias atrativas e criação de marcos regulatórios, que são conjuntos de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos setores privados que prestam serviços de utilidade pública.
A falta de políticas de regulamentação também deixou o Amapá com nota baixa no item ‘estabilidade econômica’, onde é analisada a capacidade de o executivo estadual avançar com legislações. O estado ficou com nota 1, indicando que o “governador não tem uma maioria forte no parlamento e depende de alianças” para fazer qualquer alteração, diz o estudo.
O secretário de Industria e Comércio do Amapá, José Reinaldo Picanço, afirmou que a política adotada pelo governo para atrair investimentos estrangeiros está pautada em incentivos fiscais e publicidade das vantagens de trazer uma empresa ao estado. Ele ressaltou a dificuldade enfrentada por investidores em solo amapaense por causa da logística existente.
“Nosso maior desafio é a energia disponível a esses grupos. Atualmente não somos autossuficientes em eletricidade. Esperamos essa mudança de cenário a partir da ligação do Amapá ao Sistema Interligado Nacional [SIN]”, disse Picanço.
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) diz que o estado deverá ser incluído ao SIN através do Linhão de Tucuruí até outubro de 2014, quando finalizam as obras das subestações para receber o sistema. O governo calcula que atualmente existam ao menos oito empresas estrangeias operando no Amapá. Elas estão no ramo de mineração, indústria e madeireira.
A melhor pontuação amapaense ficou no item ‘sustentabilidade’, com 54,2 pontos. A categoria mediu as políticas para práticas ambientais sustentáveis, dividida em quatro indicadores: plano estadual, incentivos fiscais para a sustentabilidade, existência às instituições para cumprir regulamentos ambientais, e qualidade e alcance da legislação.
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