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Delcídio Amaral
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Estadão Conteúdo

De acordo com outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, em São Paulo.
"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.
Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos: a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da executiva) nós vamos incluir", disse Árabe.
Segundo relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.
Traição
Nesta segunda-feira, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu lo PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador. Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota. Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na executiva para aprovar o afastamento.
A executiva do PT, que se reúne sexta-feira, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador. O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.
Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda e o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.
Presidente nacional do PT vai pedir expulsão de Delcídio
De acordo com dirigentes petistas, já existe maioria para pedir o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na 6ª
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O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse no sábado, em reunião com integrantes da corrente Articulação de Esquerda, que vai pedir a expulsão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
De acordo com outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, em São Paulo.
"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.
Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos: a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da executiva) nós vamos incluir", disse Árabe.
Segundo relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.
Traição
Nesta segunda-feira, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu lo PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador. Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota. Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na executiva para aprovar o afastamento.
A executiva do PT, que se reúne sexta-feira, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador. O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.
Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda e o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.
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