campanha eleitoral
deputado
desvio de dinheiro público
Eduardo Gordo
Ministério Público
Rafael do Gordo
São Gonçalo
SUS
R7
O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o desvio de R$ 35 milhões do SUS em São Gonçalo, na região metropolitana do Estado. Políticos acusados de envolvimento no esquema de fraude tinham auxílio de clínicas conveniadas, que inventavam pacientes e simulavam atendimentos para depois cobrar do SUS. O dinheiro repassado às clínicas, cuja origem eram os cofres públicos, era dado a políticos, secretários municipais de Saúde e servidores que atuavam no esquema.
Nesta quinta (25), o MPRJ informou que conseguiu, junto à 3ª Vara Cível de São Gonçalo, tornar indisponíveis os bens de 30 suspeitos envolvidos na fraude. Entre elas, o ex-presidente da Câmara Municipal Eduardo Gordo e o seu filho, o deputado estadual Rafael do Gordo. O dinheiro desviado também teria sido usado nas campanhas eleitorais de pai e filho, segundo o MPRJ.
Os réus são acusados de crimes como falsificação de documentos públicos, advocacia criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Os donos das clínicas Veja Bem, Porto da Pedra, Barro Vermelho e o Laboratório de Análises Clínicas Nívio Martini, que falsificavam os documentos, também alteravam os valores dos faturamentos dos estabelecimentos.
No esquema, Eduardo Gordo fazia pressão na Secretaria de Saúde de São Gonçalo e oferecia vantagens a servidores para que os valores e pagamentos falsos fossem aprovados. Para lavar o dinheiro, os réus faziam transferências bancárias entre si e as famílias e simulavam transações com laranjas e empresas falsas. Transações imobiliárias falsas também foram feitas. O MPRJ apurou que Gordo tem patrimônio incompatível com sua renda.
O desvio de dinheiro causou problemas ao atendimento médico dos moradores de São Gonçalo. A verba seria usada para serviços de média e alta complexidade, que ficaram precários e até deixaram de ser oferecidos à população.
Quadrilha desviou R$ 35 mi do SUS em São Gonçalo e beneficiou campanhas eleitorais, diz MP
Bens de 30 réus, incluindo Eduardo Gordo, foram bloqueados pelo Ministério Público
R7
O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o desvio de R$ 35 milhões do SUS em São Gonçalo, na região metropolitana do Estado. Políticos acusados de envolvimento no esquema de fraude tinham auxílio de clínicas conveniadas, que inventavam pacientes e simulavam atendimentos para depois cobrar do SUS. O dinheiro repassado às clínicas, cuja origem eram os cofres públicos, era dado a políticos, secretários municipais de Saúde e servidores que atuavam no esquema.
Deputado Estadual Rafael do Gordo |
Nesta quinta (25), o MPRJ informou que conseguiu, junto à 3ª Vara Cível de São Gonçalo, tornar indisponíveis os bens de 30 suspeitos envolvidos na fraude. Entre elas, o ex-presidente da Câmara Municipal Eduardo Gordo e o seu filho, o deputado estadual Rafael do Gordo. O dinheiro desviado também teria sido usado nas campanhas eleitorais de pai e filho, segundo o MPRJ.
Os réus são acusados de crimes como falsificação de documentos públicos, advocacia criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Os donos das clínicas Veja Bem, Porto da Pedra, Barro Vermelho e o Laboratório de Análises Clínicas Nívio Martini, que falsificavam os documentos, também alteravam os valores dos faturamentos dos estabelecimentos.
No esquema, Eduardo Gordo fazia pressão na Secretaria de Saúde de São Gonçalo e oferecia vantagens a servidores para que os valores e pagamentos falsos fossem aprovados. Para lavar o dinheiro, os réus faziam transferências bancárias entre si e as famílias e simulavam transações com laranjas e empresas falsas. Transações imobiliárias falsas também foram feitas. O MPRJ apurou que Gordo tem patrimônio incompatível com sua renda.
O desvio de dinheiro causou problemas ao atendimento médico dos moradores de São Gonçalo. A verba seria usada para serviços de média e alta complexidade, que ficaram precários e até deixaram de ser oferecidos à população.
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