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Desembargador volta para casa, em Botafogo, em carro oficial

O Dia Rio - A bordo de um Santana preto com chapa branca, o desembargador José Ricardo de Siqueira Regueira chegou domingo pela manhã, em casa, num condomínio localizado em Botafogo, atrás do Palácio Guanabara. Regueira e o também desembargador José Eduardo Carreira Alvim, e o procurador regional eleitoral do Rio, João Sérgio Leal Pereira, foram presos com mais 22 pessoas na Operação Furacão, da Polícia federal, e libertados na noite de sábado por força de habeas-corpus concedido pelo ministro César Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O condomínio onde Regueira reside é considerado um dos mais luxuosos da região. E conta com vigilância de câmeras de circuito interno de TV, seguranças e até ronda de policiais militares. Segundo PMs lotados na 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o patrulhamento no local é rotineiro.

“Como moram muitos juízes e desembargadores aí dentro, e o condomínio é cercado por grande área verde, os moradores nos pediram para que, sempre que possível, fazer uma ronda no local”, contou um PM. Com uma vista privilegiada, o condomínio tem cerca de 20 casas.

Revoltada com as acusações contra seu pai, a juíza Sofia Regueira disse que “o que estão fazendo contra ele (o desembargador Regueira) é uma injustiça”. “Enquanto os verdadeiros bandidos ficam soltos pela rua, tirando a vida de inocentes, a Polícia Federal prendendo trabalhadores honestos como meu pai, que há mais de 20 anos se dedica à magistratura. Mas não tem problema, vamos provar que ele é inocente”, prometeu a juíza.

O desembargador José Eduardo Carreira Alvim não foi visto no condomínio onde vive, na Barra da Tijuca. O procurador federal João Sérgio Leal Pereira também mora na Barra da Tijuca, em outro condomínio.

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