Amapá
Câmara dos Deputados
Dalva Figueiredo
DEM
Deputado Federal
folha de pagamento
Governo Federal
Júlio César
PSD
PT
Ronaldo Caiado
Rondônia
Roraima
salário
servidor público
Câmara impõe despesas de três estados para a União
Governo Federal vai pagar servidores de Rondônia, Amapá e Roraima
Isabel Braga - O Globo
BRASÍLIA - A Câmara aprovou ontem dois projetos que impõem novas despesas à União. As propostas, que contaram com o apoio de todos os partidos, permitem que servidores públicos estaduais e municipais dos ex-territórios federais do Amapá, Roraima e Rondônia possam migrar para a folha de pagamentos da União. Ou seja, reduzem-se os gastos dos estados e aumenta a conta do governo federal, mas os servidores continuarão cedidos aos três estados. Só no caso de Rondônia, cuja migração está mais avançada, o impacto a partir de 2015 será de mais R$ 1 bilhão por ano nas contas da União.
Os projetos têm que passar pelo Senado.
No caso de Rondônia, a possibilidade de servidores estaduais e municipais poderem optar por pertencer ao quadro de funcionários da administração federal estava prevista em emenda constitucional aprovada em 2009. Ontem, a Câmara aprovou projeto que regulamenta a emenda, fixando os salários dos servidores e dos policiais civis e militares que optarem por fazer parte do quadro. Os salários chegam a R$ 19.699, remuneração paga a delegado da Polícia Civil e perito criminal, entre outros.
Na justificativa do projeto, o custo estimado de gastos da União para o pagamento destes servidores é de R$ 988,6 milhões em 2014 e, de mais de R$ 1 bilhão de 2015 em diante. A medida alcança servidores estaduais contratados até 1987, e municipais, até 1981. O argumento é que Rondônia deixou de ser território em 1981, mas só em 1987 teve seu primeiro governador.
O único deputado a criticar, em plenário, a aprovação do projeto que beneficia Rondônia foi o deputado Júlio Cesar (PSD-PI):
- É muito bom governar um estado quando a União paga todos os seus servidores.
Os deputados aprovaram também, em primeiro turno, emenda constitucional que estende a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima o benefício já garantido aos de Rondônia. A emenda foi aprovada por 388 votos a favor e três contra.
No plenário, os discursos falavam em fazer justiça a estados que ainda precisam da ajuda financeira da União.
- Fazemos justiça aos servidores de Roraima e Amapá, visto que já fizemos o mesmo para os de Rondônia - afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO).
A deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), autora da emenda, diz que a transposição dos servidores do Amapá para a União poderá representar economia anual para o governo do estado de até R$ 500 milhões.
Isabel Braga - O Globo
BRASÍLIA - A Câmara aprovou ontem dois projetos que impõem novas despesas à União. As propostas, que contaram com o apoio de todos os partidos, permitem que servidores públicos estaduais e municipais dos ex-territórios federais do Amapá, Roraima e Rondônia possam migrar para a folha de pagamentos da União. Ou seja, reduzem-se os gastos dos estados e aumenta a conta do governo federal, mas os servidores continuarão cedidos aos três estados. Só no caso de Rondônia, cuja migração está mais avançada, o impacto a partir de 2015 será de mais R$ 1 bilhão por ano nas contas da União.
Os projetos têm que passar pelo Senado.
No caso de Rondônia, a possibilidade de servidores estaduais e municipais poderem optar por pertencer ao quadro de funcionários da administração federal estava prevista em emenda constitucional aprovada em 2009. Ontem, a Câmara aprovou projeto que regulamenta a emenda, fixando os salários dos servidores e dos policiais civis e militares que optarem por fazer parte do quadro. Os salários chegam a R$ 19.699, remuneração paga a delegado da Polícia Civil e perito criminal, entre outros.
Na justificativa do projeto, o custo estimado de gastos da União para o pagamento destes servidores é de R$ 988,6 milhões em 2014 e, de mais de R$ 1 bilhão de 2015 em diante. A medida alcança servidores estaduais contratados até 1987, e municipais, até 1981. O argumento é que Rondônia deixou de ser território em 1981, mas só em 1987 teve seu primeiro governador.
O único deputado a criticar, em plenário, a aprovação do projeto que beneficia Rondônia foi o deputado Júlio Cesar (PSD-PI):
- É muito bom governar um estado quando a União paga todos os seus servidores.
Os deputados aprovaram também, em primeiro turno, emenda constitucional que estende a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima o benefício já garantido aos de Rondônia. A emenda foi aprovada por 388 votos a favor e três contra.
No plenário, os discursos falavam em fazer justiça a estados que ainda precisam da ajuda financeira da União.
- Fazemos justiça aos servidores de Roraima e Amapá, visto que já fizemos o mesmo para os de Rondônia - afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO).
A deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), autora da emenda, diz que a transposição dos servidores do Amapá para a União poderá representar economia anual para o governo do estado de até R$ 500 milhões.
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1 Comments
Que coisa linda! Criaram estados incapazes de se sustentarem para dar emprego a politiqueiros e agora aprovam projeto para que o dinheiro para essa festança saia dos bolsos de todos os cidadãos do país. Acabem com os cargos políticos desses estados, já que são incompetentes e incapazzes para adimiistrá-los e os cidadãos de lá vão conseguir produzir o suficiente para manter a infraestrutura para suas necessidades.
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