2ª fase da Operação Bolsão foi deflagrada nesta segunda-feira e tem como alvos empresários, contadores e outras pessoas que fraudavam fisco estadual.
Por G1 MS
A segunda fase da Operação Bolsão, a Padrinho, tem como alvos fiscais estaduais, empresários, contadores e terceiras pessoas que se uniram para exigir propina de empresários para fugir da fiscalização tributária estadual. As investigações até o momento identificaram prejuízo de R$ 750.000.
Operação Bolsão | Reprodução |
A assessoria de imprensa informou que o governo do estado está acompanhando os trabalhos, como também repassando as informações solicitadas. Mas ressaltou que não vai se posicionar sobre o assunto porque ainda está em fase de investigação.
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), foram cumpridos nesta segunda-feira (18) ordens de busca e apreensão em residências e empresas dos investigados, além Secretaria da Fazenda e Agência Fazendárias (Agenfa) em Aparecida do Taboado e Paranaíba, cidades ao leste do estado, e em Ribeirão Preto (SP).
De acordo com o Gaeco, o dinheiro arrecadado por suborno transitava em contas bancárias de familiares dos envolvidos, para tentar mascarar os ganhos ilícitos.
A operação recebeu o nome de "Padrinho" pois era o termo utilizado entre os fiscais e empresários quando em contato para as tratativas dos pagamentos das propinas.
Primeira fase
A coordenação do GAECO ressalta ainda que “as investigações referentes à primeira fase da Operação Bolsão ensejaram o oferecimento de denúncia criminal contra todos os envolvidos, cujo processo já está em fase final de instrução processual".
A primeira fase foi deflagrada em fevereiro deste ano nos municípios de Cassilândia, Paranaíba, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado. O objetivo da investigação foi apurar a prática de associação criminosa, extorsão por parte de funcionários públicos e falsidade ideológica.
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