SILVIO NAVARRO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
No centro da Operação Navalha, a construtora Gautama desembolsou R$ 600 mil para financiar campanhas de governadores, deputados e prefeitos nas últimas eleições --R$ 350 mil em 2006 e R$ 250 mil em 2004.
Em 2006, os maiores montantes foram para o governador eleito André Puccinelli (PMDB-MS) e para o senador Papaléo Paes (PSDB-AP), que afastou-se do mandato para concorrer ao governo. Ambos receberam R$ 100 mil, em remessa única.
Outros R$ 150 mil foram distribuídos em doações menores. Receberam R$ 40 mil três deputados do PMDB: Gastão Vieira (MA), Átila Lins (AM) e Osvaldo Reis (TO). Em 2004, a Gautama doou 150 mil à campanha de Marta Suplicy (PT), que tentava a reeleição à Prefeitura de SP, e R$ 100 mil à campanha do prefeito de Vitória, João Coser (PT).
Papaléo Paes e os deputados do PMDB afirmaram ontem não conhecer o dono da Gautama. A assessoria de Marta informou que ela não comentaria o assunto. O prefeito de Vitória não foi localizado. Via assessoria, Puccinelli afirmou que a doação para sua campanha foi legal.
Empresa suspeita de liderar máfia das obras doou R$ 600 mil a campanhas
maio 18, 2007
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