Corregedoria-Geral da Administração estima prejuízo de pelo menos meio milhão. Obra foi destacada como uma das principais realizações de Alckmin.
Agência Estado
Investigação da Corregedoria-Geral da Administração de São Paulo concluiu que a implosão, em 2002, da Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecida como Carandiru, foi superfaturada.
O prejuízo aos cofres públicos ainda não foi totalmente calculado, mas a corregedoria já constatou que ele chega pelo menos a R$ 547 mil. Esse valor se refere somente aos serviços que foram averiguados, pois o órgão reconhece não ter conhecimento técnico para verificar todos os itens contratados. Ou seja: o rombo pode ser maior.
Toda a documentação está com o Ministério Público Estadual (MPE). A licitação foi feita pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e vencida pela construtora H. Guedes.
Inicialmente a SAP previu gasto de R$ 7,6 milhões com a implosão. Mas uma empreiteira – a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) - considerou o valor da licitação muito alto e decidiu apurar.
A empresa concluiu que o valor estava superfaturado em R$ 3,5 milhões e fez uma representação à corregedoria, que passou a investigar o caso.
Após a denúncia, o governo decidiu saber quem estava com a razão: a SAP ou a CPOS.
Nesse meio tempo, o contrato foi modificado e seu valor, reduzido para R$ 5,2 milhões, pois se decidiu implodir só três pavilhões: o 6º, o 8º e o 9º. Mesmo assim, segundo a CPOS, o contrato estava superfaturado em R$ 2,9 milhões.
Em novo aditamento, o valor baixou para R$ 3,1 milhões. Optou-se pela manutenção do contrato. A implosão saiu em 9 de dezembro de 2002. Enquanto isso, a apuração da corregedoria prosseguiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Implosão do Carandiru foi superfaturada
junho 03, 2007
Carandiru
,
Corregedoria
,
CPOS
,
Ministério Público
,
São Paulo
,
Secretaria de Administração Penitenciária
,
superfaturamento
0 $type={blogger}:
Postar um comentário